Joel Goldsmith – Poderes Aparentes – II
Joel Goldsmith – Poderes Aparentes – II
Temos o mundo que temos, por causa das crenças universais, que criaram um estado materialista da consciência
Ver pessoas de mau temperamento simplesmente como vítimas da crença universal tende a libertá-las, porque você não a está personalizando e praticando o mal. Seus conceitos errôneos constituem uma forma de malversação. Cada mentira a respeito do alheio em que você acreditar é realmente uma forma de malversação.
As limitações de nossa sensação são impostas a nós não por algo que fazemos ou deixamos de fazer, ou por alguma coisa que pensamos ou deixamos de pensar, mas pela crença universal. Crenças materiais têm baixado até nós, não porque conscientemente as aceitamos, não porque conscientemente decidimos que seríamos como somos, mas porque subliminarmente estas coisas foram introduzidas em nossa consciência. Em outras palavras, ocorreram coisas em nossa casa, das quais como crianças não tivemos conhecimento de ver ou de ouvir, e que ficaram registradas em nossa consciência.
Na escola, coisas que não tínhamos consciência de estarem circulando à nossa volta, contribuíram para criar padrões dentro de nós. Influência pré-natal, ambiente, sensações são as forças que limitam nossa experiência de vida. E todas elas estão enraizadas na crença universal dos tempos. Tudo isso junto nos faz o ser humano que somos. Temos o mundo que temos, por causa dessas crenças universais, que criaram um estado materialista da consciência.
Joel S. Goldsmith – “O Despertar da Consciência Mística” – Ed. Pensamento
Repetir afirmações, ou pensar sobre Deus, não basta para nos proporcionar a experiência do contato com Deus
Talvez tenhas andado a repetir, cheio de esperanças: “Sou rico, sou rico, sou rico” (e continuando pobre); “sou sadio, sou sadio, sou sadio” (e continuando enfermo); “sou espiritual, sou espiritual, sou espiritual” (e continuando carnal). A ineficiência dessas afirmações se deve ao fato de que nenhuma delas é a Verdade. São verdades acerca da Verdade.
Repetir afirmações, ou pensar sobre Deus, não basta para nos proporcionar a experiência do contato com Deus. Pode-se pensar em música a vida inteira e não saber distinguir uma simples nota. O pensar em música não basta para fazer o musicista. Para isso é preciso desenvolver de algum modo a consciência ou senso musical.
Assim também as palavras que pronuncies e os teus pensamentos acerca de Deus poderão permanecer como exercício puramente mental, não se concretizando em tua vida diária enquanto não houveres sentido a presença do Pai interiormente, enquanto não tiver alcançado dentro de ti mesmo a segurança de Sua paz, de Sua graça.
Procura frequentemente entrar em comunhão interna com o Pai, e um dia Sua Luz descerá sobre ti para ficar. Poderá não ser no primeiro dia, poderá não ser no primeiro mês, poderá não ser no primeiro ano de busca. E desde então, onde quer que estejas, se te voltares para dentro, ali o encontrarás.
Joel S. Goldsmith – “Setas no Caminho do Infinito” – Ed. Alvorada
Nenhum conceito, inclusive o termo “Deus” e o termo “Cristo”, jamais se converterá n’Aquilo que Deus é
Levei muitos e muitos anos para chegar a sentir essa Presença interna. Quem poderá saber quanto tempo levará para passar da especulação acerca de Deus ao conhecimento direto de Sua presença? Cada um de nós tem o molde de consciência que lhe é peculiar.
Houve pessoas que passaram a vida inteira a pensar em Deus, que viveram sempre com a Bíblia na mão e, entretanto, sempre estiveram astronomicamente afastadas de Deus. O que tinham em mente não passava de palavras, e estas não são e nunca serão Deus.
Nenhum conceito, inclusive o termo “Deus” e o termo “Cristo”, jamais se converterá n’Aquilo que Deus é. Posso afirmar que Deus não é uma palavra. O conhecimento de Deus, ou de Cristo, é uma experiência.
Podes sentir a presença de Deus, ou o Cristo, mas nunca O conhecerás intelectualmente.
Joel S. Goldsmith – “Setas no Caminho do Infinito” – Ed. Alvorada
Palestra de Joel Goldsmith dublada em português
Joel Goldsmith – Poderes Aparentes – II